Poéticas indígenas de resistência e reconstrução plural de comunidade
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O artigo analisa a política linguística multicultural que emoldura a revitalização de línguas indígenas na Colômbia, as relações de poder-saber e os legados coloniais. Propõe uma pragmática ecológica e descolonizadora, reconhecendo as dimensões poéticas, éticas e políticas das práticas narrativas indígenas. Considera, ainda, a capacidade dessas práticas para favorecer a ocorrência de formas de resistência e de reconstrução comunitária no meio da violência. Finalmente, relexiona sobre a capacidade dessas práticas para facilitar a reconstrução de comunidades e permitir diálogos descolonizadores.