Prometo, logo existo: ciéncia, conhecimento e promessas na modernidade periférica
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O objeto deste artigo é refletir em torno das dimensões conceptuais e os dispositivos que se colocam em andamento na estrutura das promessas tecnocientíficas em contextos de sociedades periféricas. Para isso, o autor considera o caso da enfermidade de Chagas ao longo de um século, analisando o modo de construção original da questão a começos do século XX, e sua formulação mais moderna a começos do século XXI: o Projeto Sequenciamento do Genoma do T. cruzi (agente causal da enfermidade de Chagas). Finalmente, analisa o que se mostra e o que se oculta no desenvolvimento das promessas tecnocientíficas em contextos não hegemônicos.